Galo Negro defende inclusão legal da venda ambulante

O secretário provincial da UNITA em Luanda afirmou, ontem, que “um país como o nosso não pode acabar com a venda ambulante, sem antes preparar as pessoas ou criar as condições de trabalho para os munícipes”.




Nelito Ekuikui, que falava durante a llª Reunião Ordinária do Comité Provincial de Luanda, acrescentou que urge estudar quantas pessoas estão nas ruas da capital a ganhar a vida honestamente.

"O Estado deve profissionalizar a venda ambulante, uma outra forma de ganhar dinheiro, para o sustento das famílias”, frisou o político. No seu entender, quem governa deve consultar, também, partidos como a UNITA, para evitar a tomada de medidas unilaterais.

"Nós também temos legitimidade de falar deste povo de Luanda. Portanto, devemos ser consultados para compreender o que podemos fazer com a venda ambulante”, enfatizou.

Para o também deputado da UNITA, "mais do que isso, os preços dos principais produtos estão a aumentar, agravando o custo de vida das populações, numa altura em que as chuvas se aproximam”.

Sobre a Reunião Ordinária do Comité Provincial de Luanda, que decorreu no Complexo Multiusos em Viana, Nelito Ekuikui disse que foi dedicada à avaliação dos ganhos e perdas no âmbito das eleições passadas, para perspectivar e preparar o partido para os desafios futuros.

"O partido em Luanda teve uma maioria folgada e discutimos os mecanismos para preservar este grande ganho obtido nas eleições de 24 de Agosto”, assegurou.

O deputado à Assembleia Nacional afirmou que o facto de se ter ganho as eleições em Luanda, representa um motivo de grande orgulho de todos os quadros do partido.

UNITA comprometida com a paz no país

Lourenço Bule | Menongue

O secretário da UNITA na província do Cuando-Cubango, Gaio Kakoma, afirmou, ontem, em Menongue, que o partido está comprometido com a paz e o aprofundamento da democracia no país, por ser o único caminho para o desenvolvimento sustentável e harmonioso de Angola.

Gaio Kakoma fez estes pronunciamentos na abertura da IIª Reunião Ordinária do Comité Provincial do partido, que decorre e avalia as questões de natureza interna da UNITA e a situação política, económica e social do Cuando Cubango, para melhor acompanhamento das acções do Governo local.

Referiu que a UNITA vai continuar a defender que a estruturação democrática do Estado não estará completa sem a realização das autarquias locais em todos os municípios do país. Acrescentou que para o êxito é necessário cerrar fileiras em torno do líder do seu partido, Adalberto Costa Júnior, que tem sido sábio na tomada de decisões para o bem de todos os angolanos.

"Iremos encorajar as boas obras, mas as más vamos continuar a criticar e sugerir o caminho que se deve seguir, para que os bens e serviços estejam ao alcance de todos os cidadãos”, disse o primeiro secretário provincial da UNITA no Cuando Cubango.

Salientou que o Galo Negro está engajado na unidade e diversidade, para que a pátria angolana tenha um denominador comum, permitindo encarar o próximo como alguém com potencial capaz de agregar valores.

"Precisamos desencorajar o discurso intolerante, daqueles que em primeiro lugar valorizam o partidocracismo, tribalismo, regionalismo e sobretudo a exclusão, postergando os valores da pátria para a calenda Grega”, disse.

A UNITA no Cuando Cubango, disse, é uma organização temperada na luta contra a exclusão, dando provas de que é um povo com história e destino bem traçado. O partido não arredará o pé no trabalho árduo junto das populações, para que saibam dos seus direitos e tenham consciência dos seus deveres.

Gaio Kakoma afirmou que os angolanos provaram no dia 24 de Agosto aquando da realização das eleições gerais, que a UNITA não é muito mais do que ela é, e nesta senda, valorizam em primeiro lugar a pátria e o seu povo, lutando tenazmente para salvar Angola e os angolanos.

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